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30.dezembro.2022

Cidades

O Mercado por elas: O que o setor imobiliário pode esperar para 2023?

Com o começo de um novo ano, os ânimos se voltam para as expectativas de cenários econômicos que 2023 vai ter. No setor imobiliário não poderia ser diferente. Com isso, cinco grandes executivas, que estão à frente de grandes operações e empresas mostram, por meio de vasta experiência de atuação neste mercado, o que esperar para esse ano.

Para a CEO da Cavazani Construtora, Cecília Cavazani, 2023 é visto com otimismo para as operações de construção no Casa Verde Amarela (CVA) ou como originalmente podemos chamar, Minha Casa Minha Vida (MCMV), grupos 2 e 3. "Acreditamos que os projetos para a continuidade do programa serão desenvolvidos e amadurecidos, assim sentiremos os efeitos no terceiro trimestre de 2023", indica Cecília.

Na visão da executiva, são pequenos ajustes que podem impulsionar o mercado de empreendimentos econômicos, como o financiamento de uma maior porcentagem do preço do imóvel e o subsídio um pouco maior nas taxas de juros. Também é importante estimular a concorrência no mercado de insumos, para que a competitividade possa refletir na diminuição do preço do metro quadrado construído, tornando assim possível manter margens para as empresas e o preço do imóvel acessível para as famílias.

Mariliza Pereira, que é CEO da RIO8, incorporadora e construtora nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, acredita que a recuperação do programa MCMV deverá acontecer a longo prazo e projeta para o segundo semestre de 2024. Seu entendimento é de que os custos de obra não devem diminuir e tendem a continuar no patamar de estabilidade após a forte elevação que tivemos ao longo deste ano. Para a executiva, a retomada do programa depende de ajustes diversos que vão além de decisões políticas e econômicas, como a revisão de renda, por exemplo.

Para Fernanda Mustacchi, sócia na Mustacchi Advogados, é essencial uma política econômica que traga confiança do mercado para novos investimentos e que permita a redução da taxa básica de juros, a Selic, estimulando assim a competição entre fabricantes de matérias-primas, e ajude a manter um fluxo crescente de investimentos no setor.

"Essas condições favoráveis derivam de muitos fatores, entre eles a desoneração da folha, a manutenção e ampliação dos benefícios do RET (regime especial de tributação, implementado em 2004) e o aumento nas verbas destinadas a projetos habitacionais", enfatiza Fernanda.

Para Giovana Campanelli, diretora sênior da consultoria empresarial Alvarez & Marsal, 2022 já se consolidou como um ano de cenário econômico difícil, com aumento de inflação e taxa básica de juros, o que tornou a vida das empresas e consumidores mais desafiadores pelo aumento da queima de caixa e das taxas de financiamento.

Após o início da atuação do novo governo, a executiva avalia que o cenário deverá apresentar diminuição da instabilidade com aumento da previsibilidade, especialmente em função da equipe que estará à frente da agenda econômica do país. "Esta insegurança atrapalha a precificação do investidor. A escolha da equipe econômica é fundamental para o aumento do apetite dos investidores e companhias do setor", reforça.

Otimismo no Corporativo

Para Alessandra Arnone, Diretora na Tetris, o cenário do mercado corporativo ainda passará por adaptações e uma grande acomodação de como serão os escritórios do futuro. Muitos números mostram que há uma volta considerável aos escritórios (em torno de 70%), mesmo com os modelos híbridos e flexíveis implantados na maioria das empresas, lembra Alessandra e complementa: "com a necessidade do escritório ser o ponto de colaboração entre os times, da propagação da cultura da empresa, o edifício e o entorno também estão sofrendo melhorias para a atração dos colaboradores o que vem transformando as cidades também".

Alessandra está otimista e vê um "positivismo no ar e a sensação de que podemos de novo ser “a bola da vez”, principalmente por estarmos acostumados e sermos criativos em saber navegar em períodos de turbulência."

Das cinco executivas, três atuam como conselheiras do Instituto Mulheres do Imobiliário e todas são membros do Amazonita Clube, o primeiro Think Tank feminino do setor.

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